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ToggleESTUDO PRÉVIO | A BASE DO CONCEITO ARQUITETÓNICO
O estudo prévio é a base da solução arquitetónica, onde se relacionam os requisitos e necessidades da fase anterior (programa preliminar) com as condicionantes legais e as informações do lugar. Esta é, para o nosso gabinete de arquitetura, a espinha dorsal no desenvolvimento de qualquer dos projetos de arquitetura e é, sem dúvida, o coração das fases de projeto de arquitetura.
O estudo prévio corresponde às intenções e respostas a problemas apresentados pelo Dono de obra. Revela as potencialidades da volumetria, a astúcia da implantação, a forma sábia da fragmentação das formas para captar e proteger-se da luz natural, conseguindo ainda espaços funcionais e dimensionados corretamente para o seu uso e capacidade.
Nesta fase as informações de referência apresentadas na fase de anterior pelo Dono de obra, são então estudadas e analisadas para que o projeto possa dar resposta da melhor forma.
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FASE 2 DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE ARQUITETURA — ESTUDO PRÉVIO
O estudo prévio compreende a segunda fase do processo de desenvolvimento do projeto — fase cujo objetivo é chegar a soluções formais que se enquadrem nos objetivos apresentados.
Para esta fase dar início é fundamental ter o levantamento topográfico e cadastral e o levantamento arquitetónico no caso de edifícios existentes, que deve estender-se até à envolvente para trabalhar com integração de confrontações.
Nesta fase a equipa de arquitetos desenvolve o conceito do projeto, de acordo com o debatido anteriormente. Culmina numa apresentação de desenhos e/ou imagens 3D, de modo a permitir ao Cliente entender a solução proposta, tendo por base uma reunião de apresentação de fase de projeto.
Para muitos projetos, é nesta fase que se inicia o desenvolvimento dos projetos de especialidades, sobre a coordenação direta do arquiteto ou do engenheiro coordenador.
Para o desenvolvimento do estudo prévio, são necessárias visitas ao local, análise de topografia, eventuais registos de volumes de obra de intervenções anteriores para o caso de imóveis existentes, captar feedback das entidades licenciadoras e realizar a análise do lugar.
Paralelamente, a correspondência do briefing do programa preliminar e as especificidades dos regulamentos municipais, planos territoriais e outras legislações aplicáveis é primordial para garantir uma operação urbanística coerente e que formalize a primeira fase do projeto de arquitetura. Importa assinalar as restrições, condicionantes, classificações e parâmetros urbanísticos para que as propostas correspondam às especificidades do lugar.
O estudo prévio permite debater as ideias com o Cliente e é a fase onde mais revisões à solução, uma vez que é a base da discussão da proposta a ser apresentada no pedido de licenciamento.
POSSO SER EU PRÓPRIO A REALIZAR O ESTUDO PRÉVIO DA MINHA CASA?
É comum ter já ideias de como pretende a sua moradia, por exemplo, mas pode ser frustrante iniciar os estudos por si próprio, sem os compatibilizar desde logo com as regulamentações gerais em vigor e ainda os constrangimentos do terreno. Esse é o trabalho do arquiteto — procurar criativamente as soluções mais adequadas às necessidades que lhe foram comunicadas.
O arquiteto tem os conhecimentos e as habilitações profissionais para fazer a avaliação das condições existentes e executar os projetos de arquitetura. O arquiteto é o único profissional habilitado para realizar projetos de arquitetura. Deve encarar trabalhar com o arquiteto como uma parceria construtiva. O profissional dar-lhe-á os melhores ‘inputs’ possíveis para o que planeia construir, de forma otimizada com a eficiência energética e o cumprimento das legislações, de forma a garantir o licenciamento de obra, e certamente uma solução arquitetónica que goste visual e funcionalmente.
Lembre-se que, quanto mais cedo o atelier de arquitetos for envolvido no processo, maior será a sua capacidade de atuação e menos tempo irá perder no processo, entre fazer e refazer, mesmo na fase de estudo prévio.
Como qualquer obra deve ser precedida de um projeto, não tente saltar fases de projeto cruciais para o sucesso da sua construção e o estudo prévio é sem dúvida uma fase fundamental.
Clientes mais informados compreendem melhor o valor de trabalhar com arquitetos e a fase de estudo prévio é a certamente uma fase de discussão e tentativa/erro, que pode enriquecer o projeto, com o contributo do Dono de obra e equipa projetista.
Somos especialistas no desenvolvimento de projetos de arquitetura, quer licenciamento de obras, quer em comunicação prévia. Marque uma reunião connosco.
QUESTÕES A CONSIDERAR NA FASE DE ESTUDO PRÉVIO
Na fase do estudo prévio do projeto as decisões são cruciais. As alternativas são exploradas e dão corpo a propostas de soluções. Após todos os dados e informações terem sido levantadas (sobre o terreno, legislação e necessidades específicas do Cliente), o arquiteto elabora uma versão inicial do projeto para o cliente poder ver a primeira proposta. Nesta fase importa atender a questões como:
O LOCAL DA OBRA E A SUA ENVOLVENTE PRÓXIMA — ANÁLISE DO LUGAR
As características locais, como sejam a vegetação, o paisagismo, a topografia do terreno de construção, elementos-água (linhas de água, lagos, poços, “furos”, etc.), a orientação solar e eventual necessidade de proteção e zonas de ensombramento, são aspetos relevantes numa primeira análise do lugar. Muitos destes aspetos informam decisões das soluções apresentadas.
PRODUÇÃO DE ELEMENTOS GRÁFICOS DE APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Normalmente, nesta fase, o projeto é apresentado em plantas com os layouts propostos e como croquis / esquissos (desenhos simples e explicativos) para iniciar o debate de ideias entre os dois elementos da mesma equipa — o arquiteto e o Cliente.
Os desenhos de arquitetura, como as plantas, cortes e alçados serão desenvolvidos nesta fase de projeto, assim como nalguns casos, as imagens tridimensionais que são cada vez mais um canal de apresentação e de visualização prévia do projeto.
Nesta fase, define-se a altura e largura do edifício, o número de pisos e a orientação do edifício para a otimização da luz natural e sombreamentos, mecanismos de projeto para assegurar a correta ventilação e reduzir perdas térmicas. A parte de conceito em arquitetura engloba desde cedo as questões técnicas e de boa prática da construção civil e sustentabilidade.
MATERIALIDADE DA EDIFICAÇÃO
Nesta primeira proposta, geralmente já são definidos alguns pontos no que concerne aos materiais, como os sistemas construtivos, acessos da casa, organização geral dos espaços, áreas dedicadas a determinadas funções.
O objetivo desta fase é definir o projeto de arquitetura em linhas gerais, para que tanto o arquiteto quanto o cliente concordem com a direção que o projeto seguirá e progredir para a fase de projeto seguinte de anteprojeto.
A definição e propostas de materiais é também nesta fase que são abordados. Os materiais de estrutura, sistema de betão, LSF, estrutura de madeira, e também materiais de fachadas e de caixilharias. São temas que requerem um balanço, entre a disponibilidade do budget para a obra como para o gosto pessoal e disponibilidade desses materiais.
Nas definições de materiais considerar materiais sustentáveis e reduzam o impacto ambiental e o consumo de energia são cada vez mais o foco dos projetistas e felizmente da nossa experiência, dos Clientes também, que nos contactam com preocupações ambientais.
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