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ToggleREABILITAÇÃO DE EDIFÍCIO EM ARROIOS, LISBOA
A Reabilitação Edifício Arroios, em Lisboa mais precisamente na Rua Francisco Sanches, advém da necessidade em modernizar o imóvel que se encontra degradado e é agora objeto de intervenção, enquadrado como obras isentas de controlo prévio (o que não deixa de implicar a realização de um projeto detalhado), tendo sido inclusivamente candidato à aplicação de incentivos financeiros especiais de reabilitação do edificado.
Nesta perspetiva, o projeto de reabilitação edifício Arroios Lisboa teve como preocupações, por um lado, a melhoria de condições de habitabilidade, respeitando a natureza e características estruturais do edifício, por outro, a melhoria da eficiência energética.
A flexibilidade do investimento, teria de permitir quer a adaptação dos apartamentos a arrendamento urbano (estudantes), quer a possibilidade a um modelo mais rotativo de alojamento temporário para turistas (AL), e neste sentido a versatilidade dos espaços e a organização foi uma prioridade. Estes aspetos são visíveis em mobiliário integrado, como são exemplos: os bancos desenhados à medida para a colocação de malas e secretárias integradas para o maior aproveitamento de espaço e de forma integrada com roupeiros.
A recuperação do edifício passou inicialmente pela substituição das distintas prumadas de águas, esgotos, gás e eletricidade, dotando as partes comuns do imóvel das condições necessárias, seguindo as regras e exigências dos dias de hoje.
DISTRIBUIÇÃO DOS ESPAÇOS DA REABILITAÇÃO EDIFÍCIO ARROIOS LISBOA
O edifício dos anos 40, tinha como característica a localização de uma casa de banho na parte posterior de cada apartamento, acedido pelo varandim / cozinha. A reabilitação do edifício Arroios Lisboa, teve como estratégia a melhoria da funcionalidade e utilização por um novo público alvo, adequando cada apartamento aos dias de hoje, como é exemplo a criação de mais uma casa de banho em cada apartamento, onde anteriormente se localizava uma despensa, possibilitando uma vivência mais fluida e de encontro com o número de utilizadores por fração.
A planta do imóvel assume-se com alguma profundidade e sem qualquer saguão interior, resultando em dois espaços interiores, que se definiram como de apoio a um dos quartos, enquanto closet e enquanto zona de jantar.
Quanto à cozinha, à sala e aos quartos (todos com iluminação e ventilação natural), permaneceram nas localizações originais, garantindo a não alteração / demolição de paredes e/ou quaisquer elementos estruturais no edifício "gaioleiro", deixando intacta a estrutura resistente do edifício de época.
MATERIAIS ESCOLHIDOS
Os materiais selecionados visam a vertente estética, visualmente os espaços têm de ser apelativos, mesmo com o passar do tempo. Interessa que estes respondam de forma duradoura e que permaneçam com o mesmo aspeto por maior período de tempo. Requerendo menor manutenção e frequência de intervenções. Neste sentido, optou-se por torneiras e acessórios da Roca, equipamentos da Sanindusa, revestimentos da Pavigrés, Recer, Cinca e, alguns apontamentos em microcimento, para incluir contemporaneidade aos revestimentos.
Esta reabilitação em Arroios é marcada também pela intervenção no logradouro existente, que se por um lado, se liberta de construções anexas insalubres, por outro, exprime um redesenho do espaço exterior que premeia a permanência e a fruição com a introdução de áreas de jardim, zonas de deck, troços com gravilha e seixo rolado, que convidam ao estar, espaços ainda pontuado com uma iluminação cuidada e subtil, que demarca circuitos e permite ter uma leitura geral do logradouro.
Veja outro projeto de reabilitação de edifício na Pena, Lisboa.
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